Difficulty in obtaining abundant sporulation in culture of many species of Cercospora may be the limiting factor for studies of biology, systematics, and inoculation of the genus. Therefore, it is necessary to understand the nutritional and environmental requirements that influence mycelial growth, sporulation and germination. As it is difficult to obtain conidia of Cercospora coffeicola in vitro, different temperatures (17, 22, 27, and 32 °C) and light intensities (80, 160, 240, and 320 μmol m -2 s -1 ) were evaluated to optimize pathogen sporulation and assess favorable conditions for spore germination, aiming for a strategy of disease control. The dark treatment (0 μmol m -2 s -1 ) was added for sporulation. A significant interaction was found between temperature and light intensity for both variables. The highest sporulation rate of C. coffeicola occurred at a light intensity of 240 μmol m -2 s -1 and air temperature of 22 °C, reaching 5.9x10 6 con mL -1 . Germination was higher at temperature 17 °C and light intensity of 320 μmol m -2 s -1 , reaching 52%. Interaction between light intensity and temperature proved to influence the processes of sporulation and germination of C. coffeicola.
Obter abundante esporulação em meio de cultura, para muitas espécies de Cercospora, pode ser o fator limitante em estudos de biologia, sistemática e inoculação das espécies do gênero. Por isso, faz-se necessário o entendimento dos requerimentos nutricionais e ambientais, os quais influenciam o crescimento micelial, a esporulação e a germinação Em razão da dificuldade de obter conídios de Cercospora coffeicola in vitro, objetivou-se avaliar diferentes condições de temperatura (17, 22, 27 e 32 °C) e intensidade luminosa (80, 160, 240 e 320 μmol m -2 s -1 ), com o intuito de otimizar a esporulação do patógeno e avaliar as condições favoráveis à germinação dos conídios, visando a táticas de controle da doença. Para a esporulação, adicionou-se o tratamento escuro (0 μmol m -2 s -1 ). Observou-se interação significativa entre temperatura e intensidade luminosa para ambas as variáveis testadas. A maior esporulação de C. coffeicola foi observada na intensidade de 240 μmol m -2 s -1 e na temperatura de 22 °C, atingindo 5,9x10 6 con mL -1 . Com relação à germinação, esta foi maior na temperatura de 17 °C e na intensidade luminosa de 320 μmol m -2 s -1 , atingindo 52%. A interação entre intensidade luminosa e temperatura do ar, influenciou os processos de esporulação e germinação de C. coffeicola.