Nos últimos anos a mancha aureolada Pseudomonas syringae pv. garcae (Psg) tem causado danos às lavouras de café situadas em várias regiões. Desde a sua epidemiologia até seu controle, ainda são necessários estudos. Com isso os objetivos foram avaliar a eficiência de diferentes moléculas do grupo químico dos cúpricos no manejo da mancha aureolada e seu potencial fitotóxico em mudas de cafeeiro; avaliar a multiplicação in vitro da bactéria em diferentes temperaturas e a interação da temperatura com a duração do molhamento foliar na severidade da mancha aureolada em mudas de cafeeiro inoculadas com e sem ferimento e estudar a distribuição espaço temporal da mancha aureolada do cafeeiro, dos atributos e fertilidade do solo, da altitude, da produção, do enfolhamento e da nutrição do cafeeiro utilizando a geoestatistica, além de analisar correlação da doença com as variáveis climáticas. De acordo com os resultados, as moléculas de óxido cuproso e sulfato de cobre (calda bordalesa) a 2500 mg.kg -1 foram as mais eficientes no controle da mancha aureolada do cafeeiro, causando menor toxidez e proporcionando maior cobertura do tecido foliar das mudas de cafeeiro. No ensaio in vitro o maior crescimento populacional de Psg ocorreu no intervalo entre 23 e 31°C, com pico em 28,1°C. No ensaio in vivo a inoculação por ferimento proporcionou maior AACPS da mancha aureolada em relação à inoculação sem ferimento. Nas plantas inoculadas por ferimento a variação da duração do molhamento foliar influenciou pouco na AACPS. Sendo a máxima AACPS propiciada nas temperaturas de 20,9 e 19,3°C e nas durações de molhamento foliar de 48 e 35,5 horas quando inoculadas com e sem ferimento respectivamente. A mancha aureolada apresentou distribuição espacial e apareceu em um único grande foco na área localizado na face sul do terreno nos dois anos reduzindo a produção das plantas afetadas. Os maiores níveis da doença foram nos locais com maiores teores de fósforo no tecido foliar do café e maior altitude, sendo nas maiores altitudes, a maior velocidade do vento, e a menor temperatura média do ar. Enquanto os menores níveis da doença nos locais com os maiores de Cu presente na folha.
In recent years, the Pseudomonas syringae pv. Garcae (Psg) has caused damage to the coffee plantations located in several regions. From its epidemiology to its control, studies are still needed. The objectives were to evaluate the efficiency of different molecules of the cupric chemical group in the management of the bacterial blight of coffee and its phytotoxic potential in coffee tree seedlings; To evaluate the in vitro multiplication of the bacterium at different temperatures and the interaction of the temperature with the duration of leaf wetness on the severity of the bacterial blight of coffee seedlings inoculated with and without injury and to study the temporal distribution of bacterial blight of coffee, attribuites and soil fertility, altitude, coffee production, enfollowing, and nutrition of coffee using geostatistics, as well as to analyze the correlation of the disease with climatic variables. According to the results, cuprous oxide and copper sulphate (Bordeaux mixture) at 2500 mg.kg -1 were the most efficient in the control of bacterial blight of coffee, causing less toxicity and providing greater leaf tissue coverage of seedlings of coffee. In vitro assay the highest population growth of Psg occurred in the interval between 23 and 31 ° C, with a peak at 28.1 ° C. In the in vivo assay the wound inoculation provided higher AACPS of the bacterial blight of coffee in relation to the inoculation without injury. In the plants inoculated by injury, the variation of leaf wetness duration had little influence on AACPS. The maximum AACPS was achieved at temperatures of 20.9 and 19.3 ° C and leaf wetness durations of 48 and 35.5 hours when inoculated with and without injury, respectively. The bacterial blight of coffee showed spatial distribution and appeared in a single large focus on the area located on the south face of the land in the two years reducing the production of the affected plants. The highest levels of the disease were in the places with the highest levels of phosphorus in the foliar tissue of the coffee and higher altitude, being in the highest altitudes, the highest wind speed, and the lowest average air temperature. While the lowest levels of the disease in the sites with the highest Cu present in the leaf.