Amostras de café (Coffee arabica) foram coletadas em três regiões do Estado de São Paulo. Os estágios de coleta foram: cerejas, passas e secos no solo e na planta, no terreiro e na tulha. Os grãos de cafés foram desinfectados superficialmente com 0,4% de solução de hipoclorito e transferidos para agar Dicloran 18% Glicerol (DG18), à 25ºC por 5 a 7 dias. Os grãos de café de diferentes regiões apresentaram-se infectados por Penicillium spp., Fusarium spp., Aspergillus niger and Aspergillus ochraceus. A frequência de Aspergillus ochraceus foi menor em grãos da árvore e do solo, contudo no terreiro e na tulha houve um aumento desta espécie. Aspergillus carbonarius foi encontrado somente na região oeste do Estado de São Paulo. A maioria das cepas de A. ochraceus e A. carbonarius foi capaz de produzir ocratoxina A (OA). A análises para OA em todas as amostras de café apresentaram-se em níveis de não detectado (limite de detecção 0,2 µg/Kg ) à 19.75 µg/Kg.
Coffee samples (C. arabica) were collected from three region of São Paulo State. Coffee samples were collected at different stage of ripening and processing from soil and from trees, from the drying yard and from storage. Coffee beans were surface disinfected with 0.4% of chlorine (household bleach, diluted 1:10) and transferred on Dichloran 18% Glycerol Agar (DG18), at 25o
C for 5-7 days. Coffee beans from different regions were infected with Penicillium spp., Fusarium spp., Aspergillus niger and Aspergillus ochraceus. The frequency of Aspergillus ochraceus was lower in beans from trees and soil, however from the drying yard and storage area, the presence of this species increased. Aspergillus carbonarius was found only in the west of São Paulo State. Most isolates of A. ochraceus and A. carbonarius were capable of producing OA. The presence of OA in coffee varied from non detected up to 19.75 µg/Kg.