Este trabalho faz uma pequena abordagem sobre as primeiras relações financeiras usadas pela humanidade como as trocas, os produtos usados como moedas de troca, o surgimento dos bancos, os juros como forma de pagamento pelo uso de algum bem emprestado e as organizações que buscam caminhos para a manutenção da estabilidade financeira entre os países membros. Aborda, ainda, as possíveis aplicações da Matemática Financeira do Ensino Médio, envolvendo o contexto social em que está inserido os alunos do em torno do município de Manhuaçu. Como a atividade agrícola que envolve o cultivo do café faz parte do cotidiano da maioria dos estudantes da zona rural, um ambiente escolar que trabalhe de maneira contextualizada a matemática financeira, pode ajudá-los na formação consciente do uso do dinheiro. Foi feito uma pesquisa com algumas famílias envolvendo cerca de oito municípios, para verificar a forma como lidam com os financiamentos, gastos, planejamentos e o que esperam do trabalho da escola feito com seus filhos quando se trata do en- sino da Matemática Financeira. Foi feito, também, uma rápida entrevista com um dos gerentes de uma agência bancária de Manhuaçu, para saber sobre a procura dos agricultores por financiamentos e contratos futuros de vendas de café. Com o resultado, foram propostas atividades que contextualizam a agricultura cafeeira e que podem ajudar o jovem a: compreender as diversas situações financeiras da sociedade; organizar suas finanças pessoais de forma consciente; fazer uso de recursos tecnológicos como calculadoras ou planilhas eletrônicas; entender o comportamento do dinheiro no tempo; saber discutir, matematicamente, sobre o uso consciente do crédito; conhecer alguns sistemas de financiamentos e planejar vendas lucrativas, por meio de contratos futuros oferecidos por instituições como a Bolsas de Mercadorias e Futuros. É esperado que, educando financeiramente o jovem, todos da família sejam beneficiados, pois desde muito cedo esses indivíduos participam de todo o processo envolvendo a cafeicultura.
This work is a small approach about the first financial relations used by mankind as exchanges, products used as bargaining chips, the appearances of banks, interest as payment for the use of some well borrowed and organizations seeking ways to main-tain financial stability among the member countries. Also alludes to the possible applications the high school Mathematical Finance, involving the social context in which is housed students from around the city Manhuaçu. Like agricultural activity involving coffee cultivation is part of the daily life of the majority of students from rural areas, a school environment that works in context Financial Mathematics, can help them in the conscious training of the use of money. A survey was done with some families involving about eight municipalities, to see how they deal with the financing, spending, planning and what they expect from school work done with their children when it comes to financial mathematics teaching. It was made also a quick interview with managers of a bank branch of Manhuaçu to know about demand from farmers for financing and future coffee sales contracts. With the result, it has been proposed activities that contextualize the coffee agriculture and that can help young people to: understand the various financial statements of the society; organize your personal finances in order conscious; make use of technological resources as simple calculators, scientific calculators or spreadsheets; understand money behavior in time; know discuss, mathematically, on the conscious use of credit; meet some financing systems and plan profitable sales through futures contracts offered by institutions such as the Commodities and Futures Exchanges. It is expected that educates financially the young, all the family to benefit, because from an early age these individuals participate in the whole process involving coffee.