A população K5 de Pratylenchus jaehni tem reduzida distribuição, mas representa expressivo risco à cafeicultura pela elevada virulência ao cafeeiro arábico. Avaliou-se neste trabalho a resistência de três cultivares de C. canephora à população K5 de P. jaehni, por meio de experimentos de casa de vegetação. Foram estabelecidos quatro experimentos, com três tratamentos (populações iniciais do nematoide: 0, 200 e 2000 espécimes de P. jaehni por planta de café) e oito repetições por tratamento. Após 90 dias da inoculação, avaliou-se o número de nematoides por grama de raiz, o fator de reprodução, a massa fresca da parte aérea e do sistema radicular para cada densidade populacional inicial. Coffea canephora ‘Apoatã’ foi considerada suscetível a P. jaehni; ‘IAC 4810’, suscetível a P. jaehni; ‘IAC 4765’, resistente a P. jaehni. A variação observada nos genótipos de C. canephora quanto à resistência a P. jaehni pode ser explorada para o desenvolvimento de porta-enxertos em áreas infestadas pelo nematoide.
The population K5 of Pratylenchus jaehni has a restricted distribution in the state of São Paulo. Nevertheless, it represents a potential risk to coffee production as it is extremely virulent to Coffea arabica. Resistant coffee (Coffea canephora) rootstocks can be used for its management; therefore the resistance of C. canephora genotypes were evaluated in four greenhouse experiments, with three treatments (initial population: 0, 200 and 2.000 nematodes/plant) and eight replications. After 90 days of inoculation, the number of nematodes per gram of roots, the reproduction factor, the fresh mass of roots and shoot were evaluated for each initial population density. The cultivar C. canephora ‘IAC Apoatã’ was considered susceptible to P. jaehni; ‘IAC 4810’, susceptible to P. jaehni; ‘IAC 4765’, resistant to P. jaehni. Such variation may be useful in plant breeding programs for obtaining coffee rootstocks that may be used in P. jaehni infested fields.