As cultivares modernas de café produzem mais ao sol que à sombra, especialmente quando o uso de insumos, como água e particularmente N, é intensivo. Neste trabalho, examinaram-se como fatores ambientes (e.g. luz e água) influenciam a alocação do N foliar. Para isto, utilizaram-se 40 plantas de Coffea arabica L. distribuídas em oito tratamentos, em esquema fatorial 2x2x2 (dois fenótipos x dois níveis de irradiância x dois níveis de água disponível), impostos durante 120 dias, quando, então, as plantas foram colhidas. Independentemente dos tratamentos, a maior proporção do N esteve presente na forma orgânica. Entretanto, a proporção de N nessa forma alocada em proteínas foi relativamente baixa e no geral, mais de 70% do N orgânico esteve alocado em compostos não protéicos. Já a partição do N investido em Rubisco e em componentes envolvidos no transporte de elétrons também pouco diferiu entre os tratamentos. Pode-se sugerir que a partição de N para rotas metabólicas outras que a fotossíntese possa ter precedência em café. Coletivamente, essas informações suportam os altos requerimentos em N pelo café e a sua baixa eficiência do uso desse elemento.
Modern cultivars of coffee produce more in the open than in shade, especially when the use of inputs such as water and particularly N is intensive. To examine how environmental factors (e.g. light and water) affect leaf nitrogen allocation, 40 plants of Coffea arabica L. were randomly assigned to eight treatments, using a 2x2x2 factorial design (two phenotypes x two irradiance levels x two levels of watering). Treatments were imposed during 120 days, when the plants were harvested. Regardless of the treatments, most N was in organic compounds. However, the proportion of organic N allocated into proteins was relatively low and, in general, more than 70% of organic N was partitioned into non-protein compounds. In addition, only modest, if any, differences in N pools invested in both Rubisco and other electron transport carriers were found between treatments. We suggested that partition of N to metabolic pathways other than photosynthesis might take precedence in coffee. Collectively, this information supports the high requirements of N by the coffee and its low N use efficiency.