O café é nada menos do que a segunda bebida mais consumida no mundo, sabor e aroma atrativo justificam sua aceitação. Diversos estudos tem sido realizados para determinar seus efeitos sobre a saúde humana. Diante das evidências observadas na literatura, o presente estudo buscou confrontar através de testes “in vivo” a ação bioprotetora do ácido clorogênico e o efeito tóxico da (ocratoxina A ) no peso dos órgãos de ratos wistar. O experimento foi composto de um ensaio biológico com Trinta e dois ratos Wistar machos, jovens, com peso inicial de aproximadamente 130g. Divididos em oito diferentes grupos com quatro animais; mantidos em ambiente controlado, com fotoperíodo de 12 horas e temperatura ambiente de aproximadamente 25 oC, todos em gaiolas metabólicas individuais, com acesso a alimentação controlada (15g/dia) e água “ad libtum”.A ração com diferentes quantidades de ácido clorogênico foi chamada de: controle, aquela com concentração zero de bioprotetor; 1%, aquela com concentração referente ao consumo baixo de café; 2%, aquela com concentração referente ao consumo médio de café; e 3%, para aquela com concentração referente ao alto consumo de café. Durante as 4 últimas semanas, cada animal recebeu 50ng de toxina/dia em 3g de leite em pó, adicionado de 1,5ml de água destilada e moldado de forma esférica. Animais dos grupos negativos para toxina receberam o mesmo tratamento sem a adição de micotoxina. Os animais que consumiram OTA e ácidos clorogênicos simultaneamente apresentaram pulmões com menor peso em relação ao demais. Os animais que não consumiram ácidos clorogênicos apresentaram corações e fígados de menor peso quando comparados aos animais que consumiram. Os animais que consumiram OTA apresentaram rins com menor peso frente aos que não consumiram.
Coffee is nothing less than the second most consumed beverage in the world; his taste and attractive aroma justify its acceptance. Several studies have been conducted to determine their effects on human health. Confronted with evidence found in literature, this study sought to confront, by “in vivo” testing, the bioprotective action of (chlorogenic acids) and the toxicity from (ochratoxin A). The experiment was composed of 32 young Wistar male rats, kept in a controlled environment with 12 hours photoperiod and ambient temperature of about 25 oC, all in individual metabolic cages with access to controlled food (15g/day) and “ad libtum” water. During the each test last 4 weeks, each animal received 50ng of toxin/day on 3g of powdered milk, added by 1.5 ml of distilled water and shaped into a sphere. Animals from the negative toxin groups received the same treatment without the addition of mycotoxin. In general, the animals had great response to treatment and we could see bioprotective action forward to mycotoxins, especially by chlorogenic.