A presente pesquisa teve como objetivo estudar os efeitos do consumo de café cafeinado e descafeinado por um período de seis meses, sobre a saúde de indivíduos adultos, ativos e sedentários, avaliando o índice de massa corpórea (IMC); frequência cardíaca e a pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), através de teste de esforço máximo. Foram envolvidos na pesquisa 72 indivíduos, os quais foram separados em grupos de acordo com: faixas etárias (20 a 29, 30 a 39 e 40 a 50 anos), nível de atividade física (ativos e sedentários) e tipo de café consumido (cafeinado ou descafeinado). Após a formação dos grupos, foram orientados sobre o preparo da bebida e a quantidade/consumida/dia. O IMC e o teste de esforço máximo para o monitoramento da FC e da PAS e PAD, foram realizados no início e no final da pesquisa. Após coleta de todos os dados, os mesmos foram submetidos à análise estatística através do teste Scott-Knott e teste t de Student ao nível de 5% de probabilidade, utilizando o programa SISVAR. Pelos resultados verificou-se que quando do consumo de café descafeinado, houve redução IMC e PAD (início do teste) e aumento na PAS (faixa etária superior), e redução na PAS, quando do consumo de café cafeinado; os indivíduos da faixa etária jovem encerraram o teste com a PAD inferior as demais. As outras variáveis não apresentaram significâncias. Pode-se concluir que a resposta pressórica fisiológica ao esforço foi normal, uma vez que houve elevação progressiva da pressão arterial sistólica (PAS), enquanto que a pressão arterial diastólica (PAD) permaneceu estável. O consumo de café, cafeinado e descafeinado, promoveu melhoria ou não interferiu nos parâmetros avaliados, evidenciando que a cafeína não é o componente responsável pelas alterações ocorridas.
This research aimed to study the effects of consumption of caffeinated and decaffeinated coffee for a period of six months, about the health of adults, active and sedentary, assessing the body mass index (BMI), heart rate and systolic blood pressure (SBP) and diastolic (DBP), through maximum effort test. In this research were involved 72 individuals , which were separated into groups according to: age (20-29, 30-39 and 40-50 years old), level of physical activity (active and sedentary) and type of coffee consumption (caffeinated or decaffeinated). After the formation of the groups were instructed on the preparation of the drink and the amount/consumed/day. The BMI and maximal exercise test for the monitoring of HR and SBP and DBP were performed at the beginning and end of experiment. After collecting all data, they were subjected to statistical analysis using Scott-Knott test and Student t test at 5% probability, using the program SISVAR. Results indicated that when the consumption of decaffeinated coffee, decreased BMI and diastolic (early test) and increase in SBP (upper age), and reduction in SBP, with consumption of caffeinated coffee, and individuals of age Young ended the test with lower DBP others. The other variables showed no significance. It can be concluded that the physiological BP response to exercise was normal, since there was a progressive increase in systolic blood pressure (SBP), while diastolic blood pressure (DBP) remained stable. The consumption of coffee, caffeinated and decaffeinated, promoted improvement or no changes in parameters evaluated, evidencing that caffeine isn ́t the component responsible for changes.