Resumo:
O melhoramento genético do cafeeiro é um processo demorado e oneroso, porém já existem no mercado uma grande quantidade de cultivares com alto potencial produtivo, podendo o produtor escolher qual material genético apresenta as características de seu interesse. Entretanto, os produtores, na maioria dos casos, buscam cultivares vigorosas desde a fase de muda, com potencial para altas produtividades, bem como resistência à pragas e doenças. Mudas com maior diâmetro de caule e sistema radicular bem desenvolvidos, em boas condições climáticas, garantirão o vigor inicial da lavoura. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento vegetativo inicial de oito cultivares comerciais de Coffea arabica L. (Catuaí Vermelho IAC 99, Catucaí Amarelo 24/137, Bourbon Amarelo IAC J10, Catuaí Amarelo IAC 62, Catiguá MG2, Catucaí 2-SL, Arara e MGS Paraíso 2). O experimento foi instalado no viveiro de produção de mudas da “Fazenda Samambaia”, localizada no Sul de Minas Gerais. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, constituído por oito tratamentos (cultivares), com parcelas subdivididas no tempo (quatro tempos de avaliação: folha cotiledonar, 1°, 2° e 3° par de folhas verdadeiras), e dez repetições, sendo cada parcela constituída por uma planta. Foram avaliados diâmetro de caule (mm), comprimento da parte aérea (cm), comprimento do sistema radicular (cm), matéria seca da parte aérea e sistema radicular (kg). As análises estatísticas foram realizadas pelo software SISVAR. Pelos resultados obtidos, pode-se concluir que a cultivar MGS Paraíso 2 apresentou-se com a mais vigor dentre as demais em estudo, por se destacar no crescimento de todas as características avaliadas.